Clínica da Fundação Nippon de Escola Médica vai operar centros de testagem 24 horas por dia e taxa pode custar até ¥ 46.500

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: Centros de testagem foram instalados no Terminal 1 e no Terminal 2 do Aeroporto de Narita / ©JNTO/Divulgação

 

O aeroporto de Narita, na província de Chiba, ganhou esta semana dois centros de teste de PCR para ajudar viajantes a negócios a obterem um certificado para o novo coronavírus antes de deixar o Japão. Eles foram instalados no Terminal 1 e no Terminal 2 e têm capacidade de processar um total de 700 testes por dia. Para receber o certificado, o interessado tem de esperar no mínimo duas horas.

 

A Fundação Nippon de Escola Médica possui uma clínica no Terminal 2 e será a responsável pela operação dos dois centros. É preciso fazer reserva antecipadamente e a taxa será de ¥ 39.800 (com reserva) ou ¥ 46.500 (sem reserva).

 

Passageiros que precisem provar que não estão contaminados podem receber o certificado em duas horas; ©JNTO/Divulgação

Segundo reportagem da NHK, esta é a primeira instalação exclusiva para este serviço instalada em um aeroporto do Japão e ocorre no momento em que as restrições às viagens internacionais começaram a ser gradualmente reduzidas.

 

Cerca de 30 médicos e enfermeiras farão turnos para manter os centros funcionando 24 horas por dia. “Se houver uma maior demanda aumentaremos o número de médicos e enfermeiras”, disse Atsuhiro Sakamoto, chefe da fundação, em entrevista coletiva.

 

Outras pessoas que não sejam passageiros de partida também podem fazer o teste, mas aqueles com sintomas de febre ou tosse não serão aceitos. Nesta segunda-feira (2), o centro tinha 11 reservas feitas.

 

Teste

 

O RT-PCR significa “transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase” e a sigla vem do inglês “reverse transcription polymerase chain reaction”. Também conhecido como o teste do cotonete, é um exame molecular de alta complexidade. Ele é indicado para detecção da infecção pelo novo coronavírus na fase aguda da doença, ou seja, logo nos primeiros dias após o surgimento dos sintomas. Essa metodologia consiste na identificação do RNA do vírus na análise de amostras nasofaríngeas coletadas até o sétimo dia da infecção por meio de um cotonete estéril (swab). 

 

Considerado o teste padrão pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à sua alta sensibilidade e especificidade, é o exame ideal para a contenção da transmissão do patógeno por permitir que os indivíduos infectados sejam identificados e possam permanecer em isolamento, além de garantir que as pessoas que estiveram em contato direto com esse paciente também sejam testadas e, caso apresentem resultados positivos, isoladas.