Passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, foi aberta para a saída de 450 estrangeiros; brasileiros aguardam a liberação
Foto: Canva
A passagem de Rafah, na fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza, foi aberta pela primeira vez para a saída de estrangeiros nesta quarta-feira (1º). O grupo de 450 pessoas autorizado a deixar a zona de guerra tem oito nacionalidades.
Segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, foram liberados para entrar no território egípcio cidadãos da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão, República Tcheca.
Há também 90 palestinos que estariam feridos e profissionais da Cruz Vermelha e de ONGs que atuam na região.
Os cerca de 30 brasileiros que estão na Faixa de Gaza não foram incluídos nessa primeira lista. Todos seguem recebendo ajuda do Itamaraty enquanto não podem retornar ao Brasil.
Israel permitiu apenas a entrada de caminhões carregados com água, comida e medicamentos até o momento. Existe temor de que a liberação da passagem de pessoas permita a entrada de terroristas do Hamas no Egito.
Brasileiros na Cisjordânia
Um grupo com 33 brasileiros que estava na Cisjordânia foi resgatado nesta quarta-feira. São 12 homens, 10 mulheres e 11 crianças.
Todos foram levados para a Jordânia e devem embarcar no aeroporto de Amã em um voo com destino a Brasília ainda hoje.
O destino das pessoas repatriadas será Foz do Iguaçu (oito), São Paulo (cinco), Florianópolis (quatro), Recife (três), Rio de Janeiro (três), Fortaleza (três), Curitiba (dois), Goiânia (dois), Brasília (dois) e Porto Alegre (um).
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