Renana Yaacov, que não estava em casa, afirmou que pediu ajuda a vizinhos, mas todos tiveram medo de serem mortos pelo Hamas

 

Foto: Reprodução Ministério das Relações Exteriores de Israel

 

“Não nos levem” foram as últimas palavras que Renana Yaacov ouviu de seus filhos de 12 e 16 anos, sequestrados pelo grupo terrorista Hamas durante o ataque a Israel. Desde o dia 7, a mãe busca informações sobre os meninos desaparecidos.

 


Renana pediu ajuda às autoridades israelenses e internacionais durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (17), na qual detalhou o sequestro dos filhos.

 

 

Os meninos relataram aos pais que homens armados andavam pela rua. Minutos depois, os jovens contaram para a mãe que pessoas haviam arrombado a porta do imóvel.

 

 

Neste momento, Renana pediu a vizinhos que fossem até o imóvel ajudar os meninos. O medo, porém, fez com que todos continuassem em casa por temer o Hamas.

 

 

Conforme os terroristas se aproximavam do cômodo onde os adolescentes estavam, a mãe conseguia ouvi-los com maior clareza, falando em árabe. Ao entrar no quarto onde os meninos estavam, o filho caçula de Renana teria gritado: “Não nos levem”.

 

 

Segundo a mãe, dezenas de pessoas de sua comunidade, com idade de 6 meses a 66 anos, foram sequestradas.

 

 

“Crianças dos dois lados não deveriam fazer parte do jogo da guerra. Crianças não são cartas. Tragam-nas para casa agora”, suplicou Renana.

 

 

 

 

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