Clientes afirmam que receberam uma sugestão de um atendente do restaurante e que preço não estava claro no cardápio

 

 

Foto: Reprodução Pixabay / Junko Shinba

 

Um grupo de quatro turistas japoneses tomou um susto ao receber a conta do restaurante Seafood Paradise, em Singapura. O jantar saiu por um valor bem acima do esperado pelos clientes e a noite acabou virando um caso de polícia.

 

 

Os turistas afirmam que aceitaram a sugestão de um atendente para experimentar o prato de caranguejo gigante do Alasca, também chamado de king crab. O fruto do mar é conhecido por ter dimensões impressionantes, pode pesar até 5 Kg, e também por ser muito caro.

 

 

A pesca desse crustáceo ocorre em curtos períodos do ano em locais de mar frio, como no Alasca. A atividade é muito perigosa e há um complexo sistema de controle para não prejudicar a espécie. Por todos esses fatores, o preço costuma ser alto para quem quiser viver essa experiência gastronômica.

 

 

Quando receberam a conta, os turistas japoneses disseram que o valor no cardápio não estava claro. Eles entenderam que custaria US$ 20 por prato, mas esse preço era para cada 100 gramas.

 

 

Os quatro amigos se deliciaram com a iguaria e comeram 3.500 kg de caranguejo-rei. Dessa forma, o restaurante cobrou US$ 700, cerca de R$ 3.500.

 

 

“Nenhum de nós foi informado de que o caranguejo inteiro seria cozido apenas para nós, pois alguns outros restaurantes servem caranguejos parcialmente”, disse Junko Shinba ao AsiaOne.

 

 

Segundo o turista, o restaurante serviu tantos caranguejos que sobraram três pratos cheios.

 

 

A polícia foi chamada para resolver a situação. Tanto os clientes quanto o gerente do estabelecimento deram as suas versões do que aconteceu durante o jantar.

 

 

No fim, o restaurante ofereceu aos clientes um desconto de US$ 78 na conta de US$ 966 e os japoneses pagaram o valor, apesar da insatisfação com o que ocorreu.

 

 

“Todos nós ficamos sem palavras sabendo que um jantar para quatro adultos custava tanto”, diz Shinba.

 

Em comunicado, o Paradise Group afirmou estar “profundamente chateado com as afirmações imprecisas feitas por este grupo de clientes”.

 

 

 

 

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