Uma arara-azul, chamada Jujuba, foi a escolhida para representar a comunidade brasileira

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Alex Santos/Divulgação

 

 

No Japão, as mascotes são uma tradição. Conhecidas como “yuru kyara”, elas são utilizadas para promover uma empresa, um evento e até mesmo uma região. Pensando nisso, o Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu apresentou a primeira mascote brasileira durante o Brazilian Day, no último final de semana. 

 

“Cada evento japonês que você vai, ela está lá, dando boas-vindas, animando os convidados. A partir daí eu pensei, que poderíamos ter o nosso”, explicou o cônsul-geral de Hamamatsu Adelmo Garcia.

 

Praticamente todas as cidades têm a própria mascote, chamada de “gotōchi kyarakuta” ou “gotōchi kyara”. É ela a responsável pela divulgação da localidade, uma espécie de embaixatriz do município ou da província, e atua principalmente em eventos e pontos turísticos.

 

Foto: ©Alex Santos/Divulgação

 Jujuba

 

Depois de espalhar a ideia, a jovem Melissa Hiramoto, de 17 anos, procurou o cônsul-geral e apresentou um esboço de personagem. Ela escolheu a arara-azul, espécie em extinção e que representa bem o Brasil, e deu o nome de “Jujuba”.

 

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A pequena ave chegou de forma virtual, por enquanto. Sua história e a chegada ao Japão foram apresentadas no telão para as autoridades e para o público durante a cerimônia de abertura do Brazilian Day em Hamamatsu.

 

A produção do “Jujuba” em tamanho real, depende agora da angariação de recursos. Segundo Garcia, o custo total ficará em torno de 500 mil ienes, cerca de R$ 18 mil.

 

Foto: ©Alex Santos/Divulgação

 

Dia do Mascote 

 

A importância das mascotes regionais no país é tão grande, que Associação de Mascotes Regionais do Japão estabeleceu desde 2014, o dia 11 de maio como o “Dia do Mascote”, e fazem brincadeira com a sonoridade da palavra “gotōchi” (região) e a data 5 (go), 10 (to), 1 (chi).

 

As mascotes costumam combinar a estética dos animes modernos com algumas características da região que representam, como cultura, história, fauna ou produtos pelos quais a cidade ou província é reconhecida. O resultado costuma ser um personagem simpático, ou seja, muito fofo e amigável, com forte apelo popular, que contribui para fomentar o turismo e o desenvolvimento da economia local.

 

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