Aumento explosivo de casos e superlotação de hospitais fez o governo repensar as medidas para conter a contaminação

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

Desde o início da pandemia de covid-19 no mundo, o Japão esteve na lista de países exemplos no combate ao coronavírus. Mas nas últimas semanas, com a entrada do país na chamada sétima onda de contaminação, os japoneses voltaram ao ranking mundial, só que desta vez como o país com a maior taxa de contaminação do mundo.

 

Por isso, o governo estuda medidas distintas de combate ao vírus, incluindo uma possível mudança na coleta de números de infecção, em uma tentativa de diminuir a carga sobre os hospitais.

 

Atualmente, instalações médicas e centros de saúde pública cooperam para relatar o total de casos de covid-19 ao governo, mas a mudança pode limitar a notificação de casos.

 

Isto porque, segundo reportagem da agência de notícias Kyodo, com a variante prevalente do Omicron tendo menos risco de causar doenças graves em comparação com as cepas anteriores, alguns funcionários do governo questionaram a necessidade de retransmitir todos os casos.

 

De acordo com as leis relacionadas à infecção do Japão, a covid-19 é classificada em uma categoria que autoriza a mais ampla gama de contramedidas, incluindo solicitações para que os pacientes fiquem em casa. Mas a categoria da doença pode ser alterada para a da gripe sazonal se sua gravidade diminuir.

 

Até agora, o Japão elegeu alguns hospitais para atender exclusivamente os casos de infecção pelo coronavírus. Mas, com as possíveis mudanças, a ideia é que outros hospitais e clínicas possam receber esses pacientes.

 

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