Calor continua, mas, esta semana, amplas áreas do Japão estão enfrentando fortes chuvas, provocadas por um sistema de baixa pressão

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

Junho entrou para a história do Japão como o mês mais quente em mais de 150 anos. Também registrou outro recorde: o de número de hospitalizados por causa da insolação. Foram 15.657, segundo dados da Agência de Gerenciamento de Incêndios e Desastres do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações.

 

Este tipo de registro começou a ser feito apenas em 2010. Segundo reportagem do jornal Mainichi, o recorde anterior foi de 6.980 em 2011. O aumento no número é provavelmente atribuído ao calor extremo que atingiu o arquipélago japonês em junho.

 

Dos pacientes levados para hospitais, 17 foram confirmados mortos – também um recorde para junho.

 

As autoridades continuam a pedir cautela à população. Sugerem evitar as máscaras ao ar livre, beber muita água e usar o ar-condicionado e ventiladores em casa. 

 

Chuva

 

O calor deve ficar cada vez mais intenso nestes próximos dois meses. Mas esta semana, amplas áreas do Japão estão enfrentando fortes chuvas, provocadas por um sistema de baixa pressão que continua nas proximidades da parte sul de Kyushu, na região oeste do Japão.

 

Segundo os meteorologistas, o ar úmido que flui do sul e um sistema de alta pressão procedente do leste do Japão criaram condições atmosféricas instáveis sobre grandes áreas do país.

 

Segundo reportagem da NHK, funcionários da agência de meteorologia estão advertindo os residentes a estarem preparados para possíveis inundações em áreas baixas, bem como para deslizamentos de terra, quedas de raios e ocorrência de tornados.

 

 

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