Turistas ainda não poderão entrar no país, mas estudantes e homens de negócios podem começar a preparar as malas

 

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão

 

 

 

O Japão continua a ser o país mais rígido em relação ao sistema de entrada de estrangeiros por causa da pandemia de covid-19. Mas uma luz no fim do túnel começa a aparecer com o anúncio, do primeiro-ministro Fumio Kishida, de mudanças nas medidas contras o coronavírus.

 

As alterações afetarão negócios em partes do país e alguns dos regulamentos relacionados à fronteira japonesa. “Devemos avançar passo a passo em direção à saída da sexta onda de infecções, mantendo, ao mesmo tempo, nossa estratégia básica contra o coronavírus e permanecendo vigilantes. Devemos nos preparar gradualmente para passar à fase seguinte”, disse Kishida.

 

De acordo com reportagem da NHK, o primeiro-ministro disse que o limite diário de entrada será aumentado dos atuais 3.500 para 5.000, incluindo cidadãos japoneses e residentes estrangeiros, a partir de 1º de março. A decisão é uma boa notícia para acadêmicos estrangeiros, estudantes de intercâmbio e viajantes de negócios que não puderam entrar até agora.

 

Segundo dados do governo, cerca de 150.000 pessoas não puderam vir ao Japão para estudar, e muitas se encontram esperando a permissão já há dois anos. “Permitiremos a entrada de estrangeiros, com exceção dos turistas, que estejam sob a supervisão de uma pessoa ou uma organização responsável pela visita. Aumentaremos gradualmente as viagens internacionais de e para o Japão, enquanto consideramos o número de cidadãos japoneses que necessitam retornar ao país”.

 

As mudanças, no entanto, ainda não abrangem turistas. “Não é realista facilitar as medidas de uma só vez”, disse Kishida. Ele disse que o Japão estudará quando poderá começar a permitir a entrada de turistas estrangeiros. Ele não deu um prazo.

 

Em uma reportagem da agência AP, o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emanuel, elogiou a decisão de aliviar as restrições nas fronteiras. Ele disse que beneficiará estudantes que são “essenciais para construir conexões interpessoais de longo prazo” entre os dois países, bem como viajantes de negócios que são “vitais para garantir os laços econômicos” entre o Japão e outros países, incluindo o Estados Unidos.