As autoridades estão tomando providências para permitir a entrada de novos estrangeiros, com exceção de turistas

 

Texto: Redação/Record TV Japan
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O Japão sofre pressão da classe empresarial, de imigrantes, de estudantes e outros grupos para que afrouxe as restrições de entrada no país. Desde o início da pandemia, o governo japonês vem controlando de forma rígida as fronteiras e, hoje, só permite a entrada de nacionais e estrangeiros com status de residência. Mas as autoridades já admitem que devem elevar o limite máximo do número de pessoas que chegam ao país e aceitar estrangeiros sob determinadas condições a partir do mês de março.

 

As restrições são as mais rígidas entre os países industrializados do Grupo dos Sete (G7). O primeiro-ministro Fumio Kishida deve realizar uma entrevista coletiva na quinta-feira para explicar os detalhes do plano.

 

Em princípio, está proibida a entrada de estrangeiros não residentes no país. Os cidadãos japoneses que retornam ao país e outros residentes são obrigados a permanecerem em autoisolamento por sete dias após a chegada para ajudar a evitar uma maior disseminação da variante ômicron do coronavírus.

 

Segundo reportagem da NHK, o Japão planeja afrouxar as restrições em fases, conforme a vacinação de doses de reforço avance. As autoridades estão tomando providências para permitir a entrada de novos estrangeiros, com exceção de turistas, caso eles tomem medidas apropriadas contra a infecção e satisfaçam outras exigências.

 

O governo considera permitir que as pessoas sejam dispensadas do autoisolamento caso elas sejam testadas negativas no terceiro dia após a chegada.

 

O secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, disse que cerca de 150.000 estudantes estrangeiros que possuem vistos para o Japão não puderam entrar no país até o final do ano passado devido aos controles de fronteira. Ele também divulgou que o número de pessoas que entraram no Japão de 29 de novembro a 10 de fevereiro totalizou cerca de 6.000.