Autoisolamento de quem teve contato com infectados hoje é dez dias; governo também quer acelerar a aplicação da terceira dose

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão

 

 

Por causa das características da variante ômicron da SARS-CoV-2, o Japão estuda reduzir o período de autoisolamento de quem teve contato próximo com algum infectado dos atuais 10 dias para cerca de uma semana – entre 7 e 8 dias. A ideia é garantir a manutenção das atividades sociais em meio à reincidência de infecções.

 

“O governo está tentando reduzir o período de autoisolamento tanto quanto possível, ao mesmo tempo em que considera as características específicas da variante ômicron”, justificou o primeiro-ministro Fumio Kishida, durante uma entrevista a um programa de tevê.

 

O governo deve divulgar em breve detalhes da medida e também será definido quais indivíduos se qualificam para ter o período de quarentena reduzido e quantos testes serão exigidos.

 

A contagem diária de novos casos chegou perto de 80 mil hoje (28), marcando máxima recorde pelo terceiro dia consecutivo.

 

Segundo reportagem da NHK, a rápida disseminação das infecções levou à escassez de kits de teste de antígeno em instituições médicas.

 

O governo também pretende acelerar a campanha de vacinação com as doses de reforço. Nesta semana, Kishida ficou irritado com a demora no processo. Por isso, o governo trabalha agora para abrir centros de vacinação em larga escala operados pelas Forças de Autodefesa. Autoridades também pretendem enviar os cupons para inoculação antes do inicialmente programado.