Primeiro-ministro Fumio Kishida disse estar preocupado com a disseminação da variante ômicron no país

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: AdobeStock

 

 

 

O governo japonês diz estar preocupado com a disseminação da variante ômicron do coronavírus no Japão. Por isso, o primeiro-ministro Fumio Kishida disse considerar a antecipação da vacinação de reforço para toda a população o quanto antes.

 

Em uma entrevista à agência de notícias Kyodo News, Kishida disse que tomará todas as medidas antivírus necessárias para que as pessoas possam se sentir seguras. 

 

O Japão já começou a aplicar a terceira dose aos profissionais de saúde. Na sequência, quer aplicar a vacina nos idosos no início do próximo ano.

 

O Japão ainda não viu um aumento nos casos de ômicron, como em outros países. No entanto, o governo permanece em alerta, impedindo novas entradas de estrangeiros do exterior e oferecendo PCR e testes de antígeno gratuitos em algumas áreas, incluindo Tóquio, onde a disseminação comunitária da nova variante do coronavírus foi confirmada.

 

“Além de 31 milhões de profissionais de saúde e idosos, gostaríamos de adiantar (o cronograma para as terceiras doses) o máximo possível”, disse Kishida.

 

Segundo a reportagem da Kyodo, mais de 77% da população recebeu duas injeções da vacina. O governo está encurtando o intervalo entre a segunda e a terceira injeção de oito meses para seis para profissionais de saúde e idosos.

 

Kishida disse que há necessidade de se preparar para o pior cenário possível e que as medidas de controle de fronteiras do país, uma das mais rígidas entre as economias avançadas, permanecerão em vigor por enquanto.