Infecções com nova cepa já foram detectadas em mais de 100 países

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©NIAID

 

 

 

Até agora, a variante ômicron do coronavírus foi descrita pelos cientistas como mais transmissível. Porém, estudos feitos na África do Sul e no Reino Unidos mostram que os infectados com a cepa têm menos chance de serem hospitalizados.

 

Mais de 100 países já registram casos da ômicron, inclusive o Japão. Os pesquisadores colheram amostras de pacientes ao redor do mundo e uma equipe do Imperial College London conduziu um estudo comparando cerca de 56 mil infectados com a ômicron e 269 mil com a delta.

 

De acordo com o que foi divulgado pelos cientistas, os que que estavam infectados com a ômicron tiveram de 15% a 25% menos risco de receberem tratamento hospitalar e de 40% a 45% menos chance de ser internado do que aqueles infectados com a variante delta.

 

Outro estudo, desta vez feito pela Universidade de Edimburgo, mostrou que há uma redução de dois terços nos riscos de hospitalização em quem contrai a variante ômicrom.

 

Outra pesquisa tem resultados parecidos. Foi feito pela África do Sul e mostrou que a nova cepa tem de 70% a 80% menos chance de hospitalização. 

 

Enquanto isso, a Organização Mundial de Saúde e outros órgãos relataram que a variante ômicron é mais transmissível e apresenta maiores riscos de reinfecção do que a variante delta. Também se suspeita que o ômicron reduz a eficácia das vacinas para prevenir infecções.

 

Uma reportagem do jornal Mainichi desta que a variante ômicron foi anunciada pela primeira vez na África do Sul em 24 de novembro. Desde então, os casos se espalharam para 106 países e regiões. Considerando que levou cerca de nove meses para a variante delta atingir mais de 100 países, a alta transmissibilidade do ômicron realmente se destaca.