Quinze novos casos da variante ômicron do coronavírus foram confirmados no Japão no fim de semana

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Gabinete do Primeiro-Ministro do Japão

 

 

 

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou que pretende estender as rígidas restrições de entrada no país até o início do ano que vem. Ele quer manter a política de controlar a variante ômicron. Mesmo assim, no fim de semana, 15 novos casos da variante ômicron foram confirmados no Japão, elevando para 65 o número total de infecções no país.

 

As atuais restrições, impostas pelo governo em 30 de novembro, praticamente proíbem a entrada de estrangeiros não residentes no país e tornam mais rígidas as regras de quarentena. Todos os que voltam de lugares onde a presença da cepa tenha sido confirmada precisam cumprir um isolamento mais severo. As medidas originalmente seguiriam em vigor por um mês.

 

O primeiro-ministro afirmou que decidiu adotar tais restrições, as mais rígidas entre os países do G-7, porque a nova variante ainda tem muitos aspectos desconhecidos. Segundo Kishida, elas continuarão em vigor até o início do ano e podem ser estendidas novamente.

 

Novos casos de ômicron 

 

Apesar de toda a rigidez, a variante já chegou ao país através de pessoas que desembarcaram do exterior nos aeroportos de Haneda e Narita. Os novos casos são de viajantes que chegaram dos Estados Unidos, Quênia, Zâmbia, Malauí, Nigéria, Tunísia e Reino Unido, e foram diagnosticados com testes positivos em postos de quarentena dos aeroportos ou em hotéis onde permaneciam em isolamento.

 

Dois outros casos da variante ômicron foram registrados em Okinawa no sábado.

 

Segundo divulgou a NHK, o governo da província informou que uma infecção foi confirmada em uma funcionária civil americana que trabalha na base Camp Hansen, de fuzileiros navais dos Estados Unidos, e seu marido japonês na faixa etária dos 60 anos.

 

O governo de Okinawa também informou que 158 membros do Corpo de Fuzileiros Navais que chegaram recentemente dos Estados Unidos testaram positivo para o coronavírus no decorrer dos últimos quatro dias.