Duas mulheres estão competindo na corrida, o que não é comum;  Taro Kono é o favorito para substituir Yoshihide Suga 

 

 

 

Texto: Redação/Record TV Japan
Foto: ©Reprodução/NHK

 

 

 

A corrida para o cargo de primeiro-ministro do Japão já começou. A campanha eleitoral oficial começou nesta sexta-feira (17) para o novo chefe do Partido Liberal Democrata do Japão (PLD), um papel que normalmente sinaliza também a cadeira do próximo líder nacional.

 

Quatro candidatos estão competindo na votação de 29 de setembro para substituir o primeiro-ministro Yoshihide Suga, que renunciará quando seu mandato terminar no final deste mês, após servir apenas um ano. Ele assumiu o lugar do antecessor Shinzo Abe.

 

Duas mulheres estão competindo na corrida, o que não é comum. Em 2008, o Japão viu a primeira mulher tentar o cargo. Foi Yuriko Koike, que atualmente é a governadora de Tóquio.

 

No início desta sexta-feira, os quatro apresentaram a candidatura oficial na sede do partido e se preparam agora para uma série de sessões de debate público e outras ações para os próximos 12 dias.

 

Fumio Kishida é ex-presidente do Conselho de Pesquisas Políticas do PLD. Taro Kono é o atual ministro da Reforma da Regulamentação. Sanae Takaichi é ex-ministra do Interior e Telecomunicações e Seiko Noda é a secretária-geral executiva interina do PLD.

 

As políticas se concentram na pandemia e nas consequências econômicas, e no papel cada vez mais agressivo que a China tem desempenhado nos assuntos regionais.

 

Kono, atualmente também o ministro encarregado da vacinação e considerado um dos favoritos nas eleições, disse que deseja uma sociedade que as pessoas verão como compassiva. 

 

Já o ex-ministro das Relações Exteriores Fumio Kishida, considerado o rival mais próximo de Kono, disse que ouvirá a voz do povo. “Vou restaurar um senso de unidade a este país, dividido pela pandemia do coronavírus”, disse. 

 

Sanae Takaichi, que compartilha as visões políticas de Shinzo Abe, está buscando ser a primeira mulher primeira-ministra do país. Em contrapartida, a outra candidata busca uma sociedade diversa e inclusiva que ela disse não ter Japão. “Não é apenas de força que precisamos”, disse Seiko Noda, uma ex-ministra dos correios e da igualdade de gênero.